Texto 03 - Ciclo de Inovação (data limite da resposta 26/03)

Artigo: Ciclo de Inovação Tecnológica

§6/p.3
"Vários autores enfatizam que inovação não é sinônimo de invenção. Sobre este aspecto, Schumpeter (1975) já defendia que é inteiramente imaterial se uma inovação provém de uma invenção ou não. Para Drucker (1998), inovação não é invenção, nem descoberta. Ela pode requerer qualquer das duas, mas o seu foco não é o conhecimento, mas o desempenho."

Como poderíamos então diferenciar inovação x invenção, focando o descrito por Schumpeter acima, mais especificamente no que se referiu a desempenho?

§6/p.4
"Sbragia et al. (2006) afirmam ser incontestável o papel que a inovação tecnológica tem assumido no desenvolvimento dos países, criando novas oportunidades de negócios e exercendo papel decisivo para a competitividade empresarial."

A inovação, segundo o fragmento acima, tem influência na competitividade empresarial. Como relaciona-se isso com o que dissemos em sala de aula à respeito dos fatores de produção?


abraço,
WML

Sobre a inovação Schumpeter disse:

"- As inovações no sistema econômico não aparecem, via de regra, de tal maneira que primeiramente as novas necessidades surgem espontaneamente nos consumidores e então o aparato produtivo se modifica sob sua pressão. Não negamos a presença desse nexo. Entretanto, é o produtor que, igualmente, inicia a mudança econômica, e os consumidores são educados por ele, se necessário; são, por assim dizer, ensinados a querer coisas novas, ou coisas que diferem em um aspecto ou outro daquelas que tinham o hábito de usar. Portanto, apesar de ser permissível, e até mesmo necessário, considerar as necessidades dos consumidores como uma força independente e, de fato, fundamental
na teoria do fluxo circular, devemos tomar uma atitude diferente quando analisamos a mudança."

Ou seja, a inovação é meio que requerida pelo fornecedor, mas é o produtor quem "força" o cliente a comprar o seu produto, a solicitar uma inovação para atender uma necessidade.

Sobre a diferenciação de inovação e invenção, podemos dizer que invenção é um processo de descoberta e inovação é tudo o que diferencia e cria valor a um negócio.

Em relação á desempenho de uma maneira geral, em seu muito citado capítulo sobre a destruição criadora, Schumpeter também refuta aquela crítica feita com base na visão idílica da concorrência perfeita, defendida pela teoria neoclássica, de que a grande empresa e as formas monopólicas de mercado não favorecem o desempenho da produção.

Acho que uma empresa pode inovar de inúmeras formas, não se limitando apenas a inovações obtidas a partir de invenções e esforços de P&D. Uma empresa inova sempre que altera processos e procedimentos que permitem realizar um acréscimo sustentado da produtividade. A inovação pode ser de produto, processo, comercial, negócio ou organizacional. Mais importante para a capacidade de inovação é criatividade, conhecimento, motivação, predisposição para aprender e capacidade empreendedora. A capacidade de analisar o mercado, contactar com outros membros na rede de distribuição e aplicar os novos conhecimentos de forma eficaz e eficiente no mercado são fundamentais para a antevisão e antecipação da empresa para os desafios do mercado.

Falando de inovação, acho interessante ressaltar Freire(2000) - que propõe uma curva "S" para demonstrar o ciclo de vida de uma tecnologia. Neste ciclo podemos ver claramente as fases de introdução, crescimento, maturação e declínio natural de uma inovação, que ocorre normalmente quando outra inovação já está em "alta", na fase de crescimento.

Portanto, podemos dizer que a inovação cria e gera condições para fixar novas competências na empresa, atingindo assim aumentos de produtividade, competitividade e diferenciação sem nunca esquecer o que é e para onde quer ir.

Referencias:
http://caquidacaixa.blogspot.com/2009/02/inovacao-x-invencao.html
http://www.acinh.com.br/download/news_0808_06_2.pdf
http://ich.ufpel.edu.br/economia/professores/xavier/Schumpeter_por_Costa.pdf

Nos últimos anos nós assistimos a um espetacular desenvolvimento de novas tecnologias que transformaram o ambiente das organizações de todos os portes. Com o vigoroso processo de transformação de base tecnológica, as empresas estão sendo obrigadas a rever seus modelos e sistemas de gestão adotados, bem como revisar suas estruturas e analisar as necessidades de implantação de inovações tecnológicas. Para as mudanças acontecerem, as organizações foram levadas a adotar novas tecnologias que trouxeram impactos na sua competitividade e nas relações de trabalho de toda ordem. Deste modo, o objetivo principal deste artigo foi o de apresentar, de forma sucinta, os impactos da inovação tecnológica na competitividade, sociedade,nas relações de trabalho, etc...
Ou seja, as inovações tecnológicas impactam a competitividade organizacional na
medida em que reduzem os custos ou contribuem para a diferenciação dos negócios da
empresa, otimizando a produtividade, melhorando a comunicação e a qualidade dos produtos, bem como as técnicas de gestão empregadas. No que diz respeito às relações de trabalho, pôde-se concluir que as inovações tecnológicas otimizam o funcionamento dos processos e da infra-estrutura da organização, bem como criam novas oportunidades de emprego.
Por outro lado, eliminam postos de trabalho e distanciam o trabalhador do entendimento do processo como um todo.

De certa forma concordo com Drucker inovação não é literalmente uma invenção, mas acredito que invenção é sinônimo de inovação. Toda invenção é uma inovação, uma novidade, uma descoberta.

Porem nem toda inovação é uma invenção, como levantado por Schumpeter. A inovação pode prover de uma necessidade de melhoria, desenvolvimento, evolução ,upgrade...

E a inovação é uma mega ferramenta para evolução na competitividade de uma empresa. Tendo uma grande influência, a inovação o coloca a frente de qualquer concorrente, trazendo uma novidade ao mercado, alem de monopolizar seu produto/serviço, a empresa tende a criar uma diretriz pela qual todas concorrentes irão atraz e estará sempre a frente tecnologicamente, pois é quem retem o maior conhecimento.

O texto fala sobre Projetos de Inovação Tecnológica na cadeia produtiva do setor
de energia, tecnológica ou da transferência de tecnologia para empresas já constituídas, visando os seguintes objetivos gerais:

Apoiar e incentivar a continuidade do desenvolvimento ou aperfeiçoamento de
produtos, serviços e processos de alto valor agregado que apresentem potencial
econômico, ambiental ou social relevantes para o desenvolvimento sustentável do
País, mediante a utilização de diversos instrumentos de política tecnológica disponíveis no sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação; apoiar a execução de pesquisas que apresentem potencial de aproveitamento econômico;estimular processos de transferência de tecnologia das universidades e dos institutos de pesquisa do País para empresas da cadeia produtiva do setor de energia
elétrica;incrementar a oferta de planos de negócios de empresas de base tecnológica com alto potencial de crescimento, favorecendo a ampliação e a consolidação do mercado de capital de risco no Brasil;incentivar as empresas do setor a desenvolverem projetos cooperativos com instituições de pesquisa e empresas nascentes ou emergentes de base tecnológica.

Entende-se como:

Grupo de Inovação: grupo de pesquisadores vinculados a instituições de ensino superior ou de pesquisa, públicas ou privadas, dedicados a um mesmo projeto de inovação tecnológica.

Inovação Tecnológica: desenvolvimento e introdução no mercado de produtos, serviços ou processos tecnologicamente novos ou de melhorias significativas em produtos, serviços ou processos existentes, identificar seu potencial de exploração comercial, econômica e empresarial, abordando os aspectos financeiro, organizacional, gerencial, comercial, jurídico e de propriedade intelectual.

Projeto de Inovação Tecnológica: projeto de pesquisa aplicada que apresenta potencial de exploração econômica, seja por meio da criação de uma empresa para esse fim, seja através da transferência da tecnologia para uma empresa já constituída.

O texto relata que uma ideia inovadora, que ao mesmo tempo debata-se com o atual ciclo da economia pode alavancar um seguimento particular de uma economia.

Hoje se fala muito no crescimento acelerado e sustentável, isto é , respeitando cada vez mais os limites dos recursos do planeta.

As leis que regem o crescimento do setor elétrico, que representa no mundo a base para o crescimento de uma economia é mais abrangente no que se diz respeito a racionalização de energia e redução do impacto ambiental.

Para se alavancar o crescimento de uma economia, o cenário industrial que se cresce em volta disso, necessita de energia para tal.

Nesse momento uma empresa que consegue aliar a inovação, arquitetura organizacional plena pode se beneficiar na “briga” de mercado que por sua vez esta mais competitivo e exigente.

À partir da demanda desenfreada pelo uso da energia, foi necessário medir a distribuição e transmissão deste recurso, tornando cada vez mais exigente os dados levantados pelas operadoras de energia.

Em virtude disso a empresa ZIV que tinha uma arquitetura organizacional e o feeling para inovação tecnológica se sobressaiu e criou novas oportunidades de negócios através de um medidor de alta performance e podendo ser competitiva.

Mas por ser uma empresa como dito acima, totalmente organizada e inovadora, não se amarrou somente nesta inovação tecnológica, pois já se sabe que uma tecnologia pode ser quebrada ou absorvida por outra dentro de um intervalo de tempo.

Por isso esta empresa se planejou adequadamente em todos os ambientes organizacionais e trajetórias empresariais para que ao chegar o declínio desta tecnologia poder absorver er sustentar as mudanças imposta por um ciclo de inovação tecnológica.

Ciclo este, que engloba forças tecnológicas, econômicas, sociais, políticas, que se não forem bem observadas pode decretar o declínio de uma empresa.

Para que isso não aconteça ela foi estrategicamente perfeita a ponto de se preparar para uma internacionalização da em,presa e diversidade de seus produtos.


Por Edson de Souza 20675026

Quando falamos de invenção, de certo estamos falando de uma idéia promissora que consiste em um novo produto, processo ou um novo serviço. Podemos então dizer que, toda invenção acaba se transformando em uma inovação. Mas de fato, não podemos dizer que toda invenção seja uma inovação de sucesso, o que se refere a desempenho, seja ele a qualquer tipo de mercado que você esteja atuando ou venha a atuar.

Podemos citar como exemplo as sandálias Havaianas, que foram INOVADAS, já que sua idéia partiu das Sandálias japonesas da época. Foi necessário uma outra inovação na década de 90 já que as vendas estavam muito baixas, deixando de ser aquela simples e velha sandália bicolor (branco e outra cor) a ser as sandálias monocromáticas e com diversas estampas, e hoje temos sandálias de todos os tipos, formas e modelos, dos mais variados preços.

Em relação a Desempenho, inovações feitas no método de trabalho da empresa, seja ele em seu processo produtivo, ou sua parte burocrática, pode sim apresentar melhoras em seu desempenho. Nesse caso, podemos até comparar as inovações com uma peça do jogo xadrez, o cavalo, que tem seus movimentos estratégicos a fim de atingir seu objetivo.

Inovar também é uma forma de buscar o mercado, ou seja, se estruturar para os desafios futuros e gerar novas alternativas, novos métodos que se adequem a esses desafios, tornando-os mais competitivos e sendo referências em suas áreas de atuação.

Eu acredito claramente que invenção é a abertura de um novo ciclo tecnológico criado através de experimentos e idéias imaginadas, assim como a necessidade do ser humano buscar confortabilidade, eficiência, eficácia em suas máquinas e produtos/processos/serviços no dia a dia. Já inovação é apenas uma melhoria no desempenho destes citados acima já existentes e consolidados no mercado, as empresas com a intenção de melhorar a sua competitividade no mercado atual, detêm-se cada vez mais deste tipo de estratégia, pois é estabelecido novos paradigmas de comércio, quebras de monopólios, liderança atingida no ramo seguido perante seus concorrentes, conquista e satisfação cada vez maior de clientes e mexida, impacto no mercado causada pela novidade surgida...

Na competitividade empresarial nem se fala a sua importância e influência, pois abre outros caminhos e rumos inexplorados até então, cria-se aos poucos um diferencial, um algo mais, uma alavanca para a geração de novos lucros para as empresas que apostam na inovação seja ela ousada, discreta, mas que seja produtiva e promissora a curto/longo prazo...

As inovações tecnológicas incorporadas pelas Indústrias modernas de um modo geral estão sempre visando às novas perspectivas de mercado de modo a oferecer maior produtividade, flexibilidade e qualidade em seus serviços.
Observa-se que mudou o perfil do profissional, as ferramentas, técnicas e processos de trabalho para quem atua em no mercado atual de trabalho. O objetivo desta inovação tecnológica é encontrar soluções rápidas e eficazes para atender melhor. Parte-se de uma revisão bibliográfica que oferecerá ao profissional de cada setor.
Com este grande crescimento da indústria, já existem grandes empresas que trabalham somente buscando novas tecnologias para solucionar problemas de outras empresas.
Essas empresas, deste seguimento, visam adotar modelos de gestão tecnológica baseado em gerenciamento de projetos, tendo como objetivo principal atender às necessidades de seus clientes através de soluções adequadas em termos de tecnologia, custo, prazo e qualidade.

Rodolfo Martins – 20675052.

A “Destruição Criadora”

Segundo teoria elaborada pelo economista Joseph Schumpeter, a economia mundial se desenvolve por meios de ciclos de inovações tecnológicas. Esses ciclos começam com uma fase de rápido crescimento e acumulação de capital, atravessando uma fase de estabilização, e posteriormente entram em uma fase descendente, caracterizada principalmente pela redução do crescimento econômico e dos lucros empresariais.

Joseph Schumpeter estabeleceu que a economia evolui por meio da “destruição criadora”. Quando um conjunto de novas tecnologias encontra aplicações produtivas, as tecnologias tradicionais são “destruídas”, deixando de criar produtos capazes de competir no mercado econômico.

Na fase inicial do ciclo de inovação, as novas tecnologias distinguem os empresários inovadores, que são premiados com elevadas taxas de lucros e erguem verdadeiros impérios empresariais. Na fase de estabilização, os lucros caem para patamares menores, pois a maior parte das empresas adota o novo conjunto de tecnologias, e com isso a competição torna-se mais acirrada. As tecnologias “inovadoras”, nesse momento tornam-se tradicionais. Na fase de decadência do ciclo, a queda acentuada dos lucros prenuncia uma crise econômica, e mais uma ruptura na base tecnológica, que deflagrará um novo ciclo.

Com base nos ciclos de inovação tecnológica, é possível identificar cinco ciclos de inovação, desde as primeiras fábricas têxteis inglesas até a revolução da informação:

PRIMEIRA ONDA (1785-1845)= Força Hidráulica, Indústria Téxtil, Ferro, Inglaterra
SEGUNDA ONDA (1845-1900)= Máquinas à vapor, Ferrovias, Aço e Carvão, Europa
TERCEIRA ONDA (1900-1950)= Eletricidade, Químicos, Automóveis, EUA e Europa
QUARTA ONDA (1950-1990)= Petroquímicos, Eletrônicos, Aviação, EUA
QUINTA ONDA (1990-2020)= Redes Digitais, Informática, Biotecnologia, Mídia, EUA, UE, Japão

Após ler alguns artigos, depois de assistir aula dada, fica evidente que a Inovação Tecnológica acontece em ciclos, como descrito por Joseph Schumpeter, e como é dito pelo texto "Destruição Criadora", quando uma tecnologia nova aparece uma outra é destruída, mas não estamos nos referindo somente à tecnologia em si, mas todos os setores em que ela exerce influência, como meio ambiente, social, industrial, cultural, etc.


REFERÊNCIAS:
*Anderson Luis Ruhoff / Universidade Federal de Santa Maria / Santa Maria, RS

Para as empresas sobreviverem no ambiente competitivo é necessário adaptarem-se às
novas realidades e chegarem ao ponto de serem pró-ativas a fim de reinventarem seus
próprios ambientes competitivos (Prahalad e Hamel, 1995). No ambiente atual, as empresas
têm que se organizar para buscar fontes de competitividade baseadas nos critérios de relação custo-eficiência, de qualidade, de variedade e de capacidade de resposta às mudanças ambientais.
Neste sentido, Coutinho e Ferraz (1994) destacam a importância da inovação para a
competitividade. Ribault et al. (1995) concluem que a competitividade é, por essência, a
concretização dos esforços de inovação da empresa, quer estes esforços incidam sobre o
produto, os procedimentos ou a sua gestão.
A globalização deu origem a uma dinâmica e competitividade de tal ordem acentuada,
que conduziu a uma era em que inovar não é questão de opção, mas de sobrevivência.
Segundo Drucker (2000), inovação é o meio de criar novos recursos produtores de riqueza ou canalizar recursos existentes com melhor potencial para criação de riqueza.
Lemos (2001) menciona que o processo de inovação aumentou consideravelmente sua velocidade nas últimas décadas. A aceleração da mudança tecnológica é de tal ordem, que se nota uma alteração radical no uso do tempo na economia, com uma crescente redução do
tempo de produção de bens – por meio da utilização das novas tecnologias, formas
organizacionais e técnicas de gestão da produção com a planejada diminuição do tempo de vida dos produtos, inferindo nesta forma no ciclo de vida da organização.
Neste contexto, destaca-se a inovação que é, cada vez mais, um fator gerador de
competitividade no cenário organizacional atual. Desta forma, o objetivo é estudar a dinâmica da inovação no ciclo de vida e a sua relação com a competitividade da
empresa. Para a melhor compreensão sobre a teoria de ciclo de vida, baseia-se no
Enfoque Sistêmico na Administração, onde são analisados os fatores influenciadores das organizações que modificam os seus ciclos de vida, como a inovação, o desenvolvimento de novos produtos e os ciclos de inovação, tendo em vista às duas grandes influências sobre a empresa: pressões da cadeia produtiva e do mercado competitivo.

Como poderíamos então diferenciar inovação x invenção, focando o descrito por Schumpeter acima, mais especificamente no que se referiu a desempenho?

Bom, ele quis dizer que a inovação pode vir aliada ou não com uma invenção, uma invenção pode ser considerada uma inovação porém uma inovação nem sempre é uma invenção, sendo assim o que pode se entender é que os dois embora diferentes no modo de ser, agem da mesma maneira, tentando sempre melhorar determinado desempenho.

A inovação, segundo o fragmento acima, tem influencia na competitividade empresarial. Como relaciona-se isso com o que dissemos em sala de aula à respeito dos fatores de produção?

Em sala de aula foi dito sobre o papel da inovação tecnologica, que uma empresa que busca a sobrevivencia, está sempre se adaptando, comprando, ou criando inovações, foi citado o caso do consorcio modular, onde a MAN foi citada como uma empresa que sobrevive a muito tempo, e tambem foi falado de como a inovação pode gerar mao de obra, pode cortar pessoas, falir empresas e criar novas potencias, sendo assim a corrida por novos conhecimentos fator importantissimo para grandes desenvolvimentos.

É retratado no texto o tema Projetos de Inovação Tecnológica na cadeia produtiva do setor de energia, tecnológica ou da transferência de tecnologia para empresas já constituídas.
No inicio do ciclo de inovação, as tecnologias inovadoras distinguem os novos empresários, que são premiados com elevadas margens de lucros e conseguem criar estruturas empresariais colossais. Na fase de estabilização, os lucros caem para patamares menores, pois a maior parte das empresas adota o novo conjunto de tecnologias, e com isso a competição torna-se mais acirrada. As tecnologias “inovadoras”, nesse momento tornam-se tradicionais. Na fase de decadência do ciclo, a queda acentuada dos lucros prenuncia uma crise econômica, e mais uma ruptura na base tecnológica, que deflagrará um novo ciclo.
Desta forma, o objetivo é estudar a dinâmica da inovação no ciclo de vida e a sua relação com a competitividade da empresa. Para a melhor compreensão sobre a teoria de ciclo de vida, são analisados os fatores influenciadores das organizações que modificam os seus ciclos de vida, como a inovação, o desenvolvimento de novos produtos e os ciclos de inovação, visando as duas grandes influências sobre a empresa: pressões de uma cadeia produtiva e de um mercado competitivo.
É considerada uma forma de buscar o mercado o ato de Inovar, ou seja, sempre que as coisas não vão como o desejado, deve se manifestar visando alternativas sádias para uma condição de mercado enferma.

Referências :https://gtaedb.forumeiros.com

Muitas vezes podemos Inovar uma Invenção, como também para termos uma inovação precisamos de uma invenção.Tudo depende da necessidade e esta tudo ligado e não há duvidas que temos constante necessidade de inovar. E para isso precisamos de pessoas com perfil inovador.
Em diversos países, considerados tecnologicamene avançados, mais da metade dos cientistas e engenheiros de pesquisa trabalham nas empresas, enquanto no Brasil esta proporção é muito baixa (~10%). Estes dados indicam que não está acontecendo um fluxo dos recém-doutores para as empresas, e a única opção para estes é continuarem nas Universidades com bolsas de recém-doutor, pesquisador associado, pós-doutorando etc, das agências de fomento federais e estaduais. Esta distorção tem prejudicado o setor privado que deveria estar produzindo tecnologia e interagindo com os grupos de pesquisas das Universidades. A forma desejável seria já trabalhar com alguns alunos dentro das linhas de interesse das empresas. As Universidades também ficam prejudicadas com a ausência deste fluxo, pois sua missão primordial é formar os profissionais altamente qualificados para serem incorporados nos laboratórios de pesquisas tecnológicas das empresas e outros setores. Portanto, é preciso motivar as empresas no sentido de ampliar o mercado de trabalho para os recém-doutores, pois sem pesquisadores altamente qualificados nas mesmas não há desenvolvimento de novas tecnologias e nem inovação de produtos. Como conseqüência, não há competitividade e crescimento do país, a expansão do mercado de trabalho fica reduzida e voltamos ao ciclo original.

Dados da ONU indicam que o Brasil se encontra em 43o lugar, entre 72 países, no "ranking" de desempenho tecnológico. Apesar de não ser uma posição muito ruim, o País precisa evoluir, o que só pode ser conseguido através da incorporação do saber cientifico em inovação tecnológica resultando em novos produtos, conseqüentemente, aumentando seu mercado de trabalho, para enfrentar a globalização imposta pelos países mais ricos.
Em recente discurso, o ministro de C&T diz "Cabe ao Estado atuar como agente catalisador e mobilizador de outros atores sociais - comunidade acadêmica e setor produtivo - no reconhecimento da importância da inovação para o desenvolvimento e o papel estratégico das políticas publicas (sic)". Na contramão deste discurso modernizante, o projeto Sivam, para o qual pagamos quase US$ 2 bilhões à empresa americana Raytheon, poderia ter sido desenvolvido pela indústria nacional.
Seguindo o paradigma de que uma melhor interação entre comunidade acadêmica e setor produtivo pode levar a uma diminuição da defasagem tecnológica do país, lançou ano passado o ante-projeto da Lei da Inovação que dispõe de medidas de incentivo à pesquisa científica e tecnológica e à inovação. Na realidade, é um novo tipo de concepção que visa criar mecanismos de gestão aplicáveis às Instituições Científicas e Tecnológicas e às Empresas de Bases Tecnológicas. No texto do ante-projeto ressaltamos dois trechos que, ao nosso ver, não se encaixam com atual situação das Universidades Públicas como: a) "A instituição... poderá também adotar, caso seja do interesse da instituição a pedido do pesquisador, redução da respectiva jornada de trabalho... " e b) "O pesquisador poderá solicitar afastamento para prestar colaboração.... em empresas de base tecnológica...... O ônus do afastamento do pesquisador recai na instituição cedente.". Ficam as seguintes indagações: -se os docentes se afastarem ou solicitarem redução da carga horária didática, haverá novas contratações? -O déficit de docentes será coberto por professores visitantes e substitutos com contratos trabalho precários? -Temos um quadro de docentes que possa cobrir estes afastamentos?
Na minha opinião não é discutível a necessidade de se criar ambiente mais propício à inovação tecnológica, aproximando a pesquisa universitária e a economia de mercado. Entendemos que uma política tecnológica afeta diversos fatores de desenvolvimento do país, como saúde pública, educação e criação de empregos. Porém, questionamos se esta forma de envolver os docentes universitários nestes programas de capacitação tecnológica não será a dose letal para um sistema universitário público sem autonomia de gestão financeira e sem políticas de recursos humanos e salarial.

O texto fala sobre a trajetória da empresa ZIV, sediada em Bilbao/Espanha, para o desenvolvimento e implementação de um novo medidor microprocessado voltado para o setor elétrico.
A mudança nos leva a discutir a seguinte questão: “A diferença entre invenção e inovação”.
Invenção é algo completamente novo, que jamais havia sido pensado e desenvolvido por outra pessoa. Pode ser que até tenha sido pensado, mas nada mais concreto teria sido feito.
Inovação é o ato de eterna melhoria do que já existe, buscando aperfeiçoamento contínuo, podendo ser vista através de uma melhora dos produtos e serviços de forma gradual para adaptação ou de forma mais radical com a introdução de uma nova tecnologia mudando todo o paradigma da empresa. Dessa forma, toda empresa que busca inovação contínua, precisa unir esforços para Pesquisa e Desenvolvimento.
Sendo assim, quando estamos dispostos a buscarmos aprimoramento, ganhamos vantagem competitiva, pois haverá diminuição de custos, liderança de mercado, dependendo do produto/serviço mudamos até mesmo a forma de vida da sociedade.
A inovação é uma busca constante de todas as empresas...
...é um eterno ciclo.

Como comentado no texto, a empresa ZIV teve que seguir o ritmo de inovação tecnológica para manter o seu ritmo de competitividade e continuar ativa no mercado.Isso se teve porque os agentes do setores tem avançado em pesquisas. Mas para isso requerem algumas inovações incrementais, tais como adaptação, reformulação e melhoras em seu processo. Essa inovação precisa ter uma nova gama de usuários para a empresa.Mas algumas empresas preferem substituir radicalmente seu processo, dando um novo ciclo de vida para a empresa. Essa mudança só poderá atingir todos os mercados, se tiver um diferencial.A introdução de uma tecnologia representa o aparecimento de um produto no mercado. Mas, logo, têm a fase do crescimento, que é quando ocorre o aumento dos usuários (consumidores). Na maturação são poucos os novos pontos de crescimento e usuário, pois a maioria já conhece a tecnologia. E algumas empresas acabam entrando em declínio, pois as vendas acabam diminuindo e as indústrias abandonam a tecnologia, para crescer em outra curva. Mas alguns fatores influenciam no crescimento dessa nova tecnologia. Esses fatores podem fazer com que a difusão da empresa seja lenta ou rápida. Precisando de alguns recursos escassos e outro até necessitam de alguns ajustes ao longo da rede, precisando de algumas modificações (inovação), foi o que aconteceu com a empresa Embratel.Se a empresa afetar a cadeia produtiva no caso de fatores econômicos essas empresas tem como poder centralizar o mercado ou até efeito contrário. Isso aconteceu com a empresa IBM. No caso de fatores institucionais, terá fatores que influenciará na empresa (Pró-Alcool), Para colocar uma nova tecnologia, a empresa deverá preparar a sociedade para a mesma. Então o desenvolvimento de um novo produto resultará em uma série de modificações na empresa, podendo causar alguns impactos de difusão. Como o caso do surgimento de desempregos acarretando desqualificação dos empregados e causando alguns impactos ambientais. Mas, todas as empresas têm investido na inovação ou até em algumas invenções para poder estar sempre ativa e competitiva no mercado. Porque inovação é o objetivo de todas as empresas!!

CICLO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

A atual competição nos mercados globalizados tem como uma de suas características básicas a inovação freqüente dos produtos (bens e serviços) das empresas. Muitas empresas têm buscado adquirir vantagem competitiva através do lançamento de novos produtos, sejam eles melhorias ou inovações, mais rapidamente que seus concorrentes. Com alguma freqüência, tem sido mesmo necessário para as empresas inovadoras considerar seus produtos obsoletos antes que a concorrência o faça. Isso implica em uma nova dinâmica dos sistemas de controle de gestão, com flexibilidade suficiente para monitorar as mudanças permanentes do ciclo produtivo, sem perda do direcionamento estratégico dos negócios.
O Setor Elétrico representa um dos principais pilares para a garantia de um crescimento sustentável. Agentes do setor avançam em pesquisas de produtos voltados para um aproveitamento otimizado dos sistemas das companhias de energia, que apontam para a racionalização da produção e para a redução no impacto ambiental resultante da atividade de geração de energia elétrica. A necessidade de inovar respeitando os limites dos recursos do planeta.
Fabricantes de medidores existem desde o início da indústria de energia elétrica. Entretanto, a migração do paradigma eletromecânico para o digital somente se torna possível no final do século passado. Historicamente, ciência e tecnologia tiveram caminhos separados. Na ciência moderna, existe um novo mecanismo de retro-alimentação permanente. A ciência apesar de caminhar apoiada em bases tecnológicas não necessariamente produz novas tecnologias. Inovação não é sinônimo de invenção.
As inovações incrementais incluem adaptações, o redesenho, a reformulação e a melhora dos produtos e serviços de seus sistemas de distribuição, com base no conhecimento da empresa. As inovações radicais consistem em criar novos produtos e serviços que possam subistituir os existentes.
A inovação intriduz mudanças no sistema econômico, que engloba: introdução de um novo bem, nova qualidade, novo método de produção, novo mercado, nova fonte de oferta de matérias-primas ou bens semi-manufaturados e uma nova organização para o negócio. Freire propõe uma curva “S” para demonstrar o ciclo de vida de uma tecnologia.
O ciclo de inovação explicita as etapas de um processo de uma organização: oportunidade, ideia, desenvolvimento, teste, introdução e difusão. Quanto aos aspectos ambientais podem representar oportunidades e ameaças. O ambiente inclui mercados, fornecedores, órgãos governamentais e reguladores, condições tecnológicas, sindicatos, concorrentes, instituições financeiras e grupos de interesse especial. Outro fator contextual se refere aos recursos: funcionários, tecnologia, capital e informação. E outro fator corresponde à história da organização.
Os principais fatores pré-inovação encontrados na arquitetura organizacional da ZIV foram: ambiente interno; ambiente externo; recursos humanos; recursos finaceiros; tecnologia; história e estratégia.
Aplicando os conceitos do modelo de freire, constatou-se o cumprimento das etapas do ciclo de inovação tecnológica da empresa ZIV. Quanto à oportunidade o processo de desregulamentação do setor gerou a chance da oferta de inovações tecnológicas. A ideia constitui a segunda fase do ciclo de inovação, com capacidades diferenciadas em relação aos existentes. O desenvolvimento do novo produto se deu através da pesquisa tecnológica e contratação de pessoal especializado em conjunto com antigos colaboradores que já possuíam experiência acumulada. Os testes e certificações ocorreram logo após o desenvolvimento do produto final. A introdução do produto foi conseguida através do fornecimento dos medidores a uma grande empresa do setor elétrico. A fase de difusão ocorreu através da divulgação do produto em feiras e eventos ligados ao setor elétrico.
O desenvolvimento de um novo produto tecnologicamente diferenciado resultou em uma série de modificações na empresa. O processo de internacionalização de suas atividades aumentou o tamanho e a diversidade de sua participação no mercado de equipamentos mundial.
A constante metamorfose das demandas tecnológicas vem implementando novas diretrizes de pesquisas específicas, bases de conhecimentos e combinações entre diferentes formas de propriedade do conhecimento tecnológico, delineando o processo competitivo e de acumulação tecnológica de setores de empresas.

"Como poderíamos então diferenciar inovação x invenção, focando o descrito por Schumpeter acima, mais especificamente no que se referiu a desempenho?"

"A inovação, segundo o fragmento acima, tem influencia na competitividade empresarial. Como relaciona-se isso com o que dissemos em sala de aula à respeito dos fatores de produção?"

As invenções podem ser práticas e contribuir para o desenvolvimento de várias tecnologias, podem aplicar-se somente a um campo muito específico, mas na maioria acaba por não ter qualquer aplicação prática, por vários motivos. A Inovação é criar, fazer diferente, implementar um novo método significativamente melhorado, é o que no mundo capitalista impulsiona a econômia.
As tecnologias inovadoras, tem-se tornado tradicionais. A queda acentuada dos lucros prenuncia uma crise econômica, e mais uma ruptura na base tecnológica, que deflagrará um novo ciclo.
As inovações tecnológicas incorporadas pelas Indústrias modernas de um modo geral estão sempre visando às novas perspectivas de mercado de modo a oferecer maior produtividade, flexibilidade e qualidade em seus serviços.
Observa-se que mudou o perfil do profissional, as ferramentas, técnicas e processos de trabalho para quem atua em no mercado atual de trabalho. O objetivo desta inovação tecnológica é encontrar soluções rápidas e eficazes para a resolução de problemas e atender as necessidades dos consumidores.

“O mundo contemporâneo é marcado pela importância crescente dos fluxos econômicos que se realizam em escala global, que movimenta mercadorias, capitais e informações”.

Segundo teoria elaborada pelo economista Joseph Schumpeter, “a economia mundial se desenvolve por meios de ciclos de inovações tecnológicas”; é a chamada “destruição criadora”.

Como visto no texto, objeto do estudo, o Setor Elétrico tem sido o principal pilar na garantia do crescimento sustentável. Isso se deve a modernização da infra-estrutura, além dos avanços nas pesquisas de produtos voltados para um aproveitamento ainda maior dos sistemas das companhias elétricas, junto com a racionalização da produção, bem como a redução no impacto ambiental.
Sem dúvida, é possível perceber ao longo dos séculos, os inúmeros estágios pelos quais as novas tecnologias passaram até chegarem a tecnologia digital, com a qual tornou-se possível desenvolver novos mediadores capazes de mediar grandezas analógicas.
No que tange a inovação tecnológica e a vantagem competitiva, é mister salientar, como o próprio Sbragia o faz que, “é incontestável o papel que a inovação tecnológica tem assumido no desenvolvimento dos países, criando novas oportunidades de negócios e exercendo papel decisivo para a competitividade empresarial”. Ou seja, a partir da implementação de novas tecnologias, novos horizontes são traçadas rumo as negociações.
Numa organização onde circula grande quantidade de dados, informações e conteúdos, é imprescindível que haja uma estrutura. Para Freire (2000); “o ciclo de inovação tecnológica explicita as etapas distintas de um processo (...) de uma organização, a saber: oportunidade, idéia, desenvolvimento, teste, introdução e difusão”; formando, assim, a arquitetura organizacional da empresa.

• Processo de Transformação do Setor Elétrico

A concepção do sistema elétrico e sua implementação é umas das grandes conquistas da Ciência Moderna.
Destaca-se neste campo Edison, o precursor do sistema elétrico moderno visto ter implementado um sistema de distribuição eficiente e com preço competitivo, viabilizado pelo uso bem sucedido da lâmpada incandescente.
A partir do surgimento da eletricidade, o uso próximo aos locais de consumo tornou-se mais prático, além da considerável diminuição nos impactos ambientais devido a drástica redução dos poluentes emitidos.
No Brasil, na primeira metade do século XX, foi construído um grande número de pequenas usinas geradoras de energia elétrica, visando o atendimento dos serviços públicos instalados nas cidades.
Até a década de 30, a presença do Estado era limitada, ao longo dos anos, tal posição se modificou, como por exemplo, na década de 50, onde praticamente todos os Estados da Federação constituíram empresas estatais de energia elétrica para absorver as empresas estrangeiras.
Em 1992, a Comissão de Energia da União Européia, elaborou propostas para a constituição do mercado interno de eletricidade. Tais mudanças geraram efeitos de escala mundial, e com o Brasil não fora diferente. Surgem as privatizações.

• A Empresa ZIV
Trata-se de uma empresa especializada no desenvolvimento de produtos voltados para a proteção de sistemas elétricos.
Percebemos ao analisar as características vitais da ZIV que estão presentes todos os requisitos fundamentais na formação de uma organização bem sucedida (arquitetura organizacional).
Foram aplicadas as etapas do ciclo de inovação tecnológica (Freire). “ A gestão de mudança estabelece que exista estímulo dentro do ambiente corporativo para que os empregados contribuam com novas idéias no difícil esforço de criar uma cultura organizacional de inovação: o trabalho em empresas como a ZIV exige um constante aprendizado e um elevado espírito de colaboração”.
Por fim, por intermédio do texto, é possível aprender e compreender que as demandas tecnológicas vem implementando novos caminhos.
Tais caminhos geram um mercado mais competitivo. Portanto, é de suma importância a existência harmônica entre inovações tecnológicas, organizacionais e institucionais (“Permeando a economia como um todo”).

“As mudanças implementadas por um ciclo de inovação envolvem complexa interação entre forças tecnológicas, econômicas, sociais e políticas, bem como um processo de aprendizado, adaptações e mudanças endógenas na estrutura criativa e funcional da empresa”.

A invenção pode esta ligada ou não a inovação, porém a essencia das duas estão ligadas uma vez que o objetivo e sempre gerar uma expectativa (lucro,economica etc). Nos temos que te em mente que invenção surge sempre do não conhecido e a inovação suge de uma inveção já conhecida.

Hoje nenhuma organização sobrevive sem aplicar a inovação, tanto no aspeto tecnologico em si como na própria maneira de se trabalhar.
Toda melhoria de uma organização está ligada a uma inovação, por isso as industrias está sempre buscando a inovação para sua própria sobrevivencia.

A inovação e invenção podem estar ou não relacionadas. A invenção pode trazer consigo a inovação, mas a inovação nao vem somente de uma invenção, pode vir atravez de um produto e/ou serviço ja existente, neste caso seria um melhoramento.

Invenção esta diretamente relacionada com a idéia de “completamente” novo, produtos e/ou serviços (partindo-se de uma idéia impensável até o momento). Mas essa invenção por sua vez pode, ou não, ser inovadora(util). Se sua invenção não for compatível com a demanda e exigência do mercado, ela será praticamente ineficaz e não irá se obter o sucesso esperado por uma invenção, conseqüentemente não será inovadora(nao util). Por sua vez se invenção atender as expectativas e exigências do mercado, será inovadora(util).
Já a inovação, propriamente dita, nos passa a idéia de mudança drástica (pressupõe que já existe uma idéia/produto/serviço e ela somente será melhorada), que tambem pode ser bem sucedida ou nao. (util ou nao util).

Fernando Riquete 20775112

Invenção seria todo aquele produto/processo criado a partir de um conjunto de idéias, suposições, hipóteses e experimentações com o intuito de atender necessidades de uma sociedade ou parte desta. Inovação seria uma forma de agregação de valores (Qualidade, Custos, Performance) a estes produto/processo já sendo uma realidade dentro de algum ramo de mercado importante. Existe a importância de se entender que a fusão entre Invenção e Inovação e indispensável, visto que a partir de algumas inovações pode-se chegar a uma invenção e nem toda invenção estará livre de ser a raiz de inovações.

Maxwell Lucas - 20875131

A economia mundial se desenvolve por meios de ciclos de inovações tecnológicas. Esses ciclos começam com uma fase de rápido crescimento e acumulação de capital, atravessando uma fase de estabilização e posteriormente entram em uma fase descendente, caracterizada principalmente pela redução do crescimento econômico e dos lucros empresariais. É o que estamos presenciando agora no mundo globalizado. As inovações tecnológicas evoluiram de uma forma muito rápida que parecia que ficaria estabilizado, mas a crise aconteceu afetando todos os setores , reduzindo assim os lucros e consequentemente aumentando o número de desempregados.

Inovação x Invenção

Invenção nada mais é do que uma idéia, um esboço ou modelo para um dispositivo, produto, processo ou sistema novo ou aperfeiçoado.

A Inovação na visão de Schumpeter, seria um conjunto de novas funções evolutivas que alteram os métodos de produção, criando novas formas de organização do trabalho e, ao produzir novas mercadorias, possibilita a abertura de novos mercados mediante a criação de novos usos e consumos.
Ela só existe se for colocada à disposição do mercado. Não necessariamente parte de uma invenção, podendo partir a partir de uma idéia e ser imediatamente aplicada, também não é uma etapa que ocorre obrigatoriamente após uma invenção, dado que várias invenções não são viáveis para aplicação prática. Produtos e processos podem ser tanto bem sucedidos quanto caírem em desgraça.
A estratégia de inovação via agregação de novos processos e padrões tecnológicos, e a busca de maior flexibilidade constituem caminho alternativo adotado para a pequena e média empresa se inserir competitivamente num processo de demandas mutantes, instáveis e diferenciadas.
Sem a inovação a capacidade de geração de lucro e acumulação de capital de uma
economia tende a se reduzir. Como conseqüência, as empresas tendem a desaparecer do mercado, e a região ou o país perde a dinâmica do desenvolvimento econômico.
As limitações do crescimento e desenvolvimento de uma economia, na visão dele estão na falta de projetos rentáveis, na ausência de estoque de conhecimentos e na pouca disponibilidade de pessoas capazes de empreender. Portanto, a limitação do crescimento econômico e social não está na falta de investimentos, mas sim de competências para identificar oportunidades de negócios.


“Inovação é um esforço para criar alterações úteis ao potencial econômico e social da empresa” (Peter Drucker)

O Ciclo de Inovação é integrado por um conjunto de nove iniciativas cuja missão se pauta pelo debate de temáticas diversas relacionadas com a inovação, lançando um olhar sobre o modo como a região pode seguir novos caminhos rumo ao desenvolvimento, sustentando-se em práticas e processos inovadores.
Segundo teoria elaborada pelo economista Joseph Schumpeter, a economia mundial se desenvolve por meios de ciclos de inovações tecnológicas. Esses ciclos começam com uma fase de rápido crescimento e acumulação de capital, atravessando uma fase de estabilização, e posteriormente entram em uma fase descendente, caracterizada principalmente pela redução do crescimento econômico e dos lucros empresariais.

Na fase inicial do ciclo de inovação, as novas tecnologias distinguem os empresários inovadores, que são premiados com elevadas taxas de lucros e erguem verdadeiros impérios empresariais. Na fase de estabilização, os lucros caem para patamares menores, pois a maior parte das empresas adota o novo conjunto de tecnologias, e com isso a competição torna-se mais acirrada. As tecnologias “inovadoras”, nesse momento tornam-se tradicionais. Na fase de decadência do ciclo, a queda acentuada dos lucros prenuncia uma crise econômica, e mais uma ruptura na base tecnológica, que deflagrará um novo ciclo.

Ociclo da inovação é o caminho para vitórias sucessivas. Para as felizes empresas que vivem este ciclo, a inovação é um bem organizacional, caracteriza-se pela habilidade em flexibilizarem-se na busca dos seus reais objetivos e confiam na ampliação do seu Q.I.O (Quociente de Inteligência Organizacional) como estrutura sustentável. A inovação é o oxigênio, a consciência e a maturidade organizacional que levam as organizações vencedoras a assim continuarem sendo.

A inclusão no ciclo da inovação necessita de alguns passos fundamentais para a sua efetivação. O primeiro e mais evidente passo é permitir-se e tornar-se aberto a mudanças. Essa constante pessoal e profissional é a porta de entrada para a inovação.

A visualização inteligente do ambiente é o passo seguinte. É preciso um auto-exame da essência a que organização se propõem (visão interna). Somada a pesquisa e a análise do ambiente externo através de históricos, presentes e antevisões (visão externa), as coordenadas tornam-se visíveis e viabilizam a aplicabilidade do terceiro passo.

As ações cooperadas conferem ao ciclo da inovação a longevidade. É evidente que a organização precisa ser competitiva, mas isso não lhe permite a voracidade instantânea que gera resultados imediatos e aniquila com parcerias constantes. Os peixes precisam crescer para serem pescados.

Segundo Schumpeter (1975), a inovação introduz mudanças no sistema econômico. Esse conceito engloba: introdução de um novo bem, ou de uma nova qualidade de um bem; introdução de um novo método de produção; abertura de um novo mercado; conquista de uma nova fonte de oferta de matérias-primas ou de bens semi-manufaturados; estabelecimento de uma nova organização para o negócio. Desse modo, pode-se observar que a inovação é o resultado de uma idéia com objetivo. A inovação está voltada para o desempenho, para a busca de um resultado, conforme pode ser visto na definição de Drucker (1998).

Já a invenção reúne curiosidade, conhecimento científico, determinação e técnicas para apresentar uma nova tecnologia. É aquele momento "Eureka"! Uma invenção pode ser uma idéia com ou sem objetivo. Portanto, nem sempre o foco de uma invenção é o desempenho. Muitas vezes, as invenções são produtos de todo um contexto histórico e fazem parte de um ciclo frustração - criação, conforme a definição de Henri Petrosky.

Conforme estudado, a inovação busca um resultado que diferencia e cria valor ao negócio e produz impactos econômicos ao se difundir. Portanto, fica evidente que ela cria novas oportunidades e influencia a competitividade. Quanto aos fatores de produção, tradicionalmente eram três: capital, terra e trabalho. No entanto, face ao aparecimento de uma nova sociedade de informação e à necessidade de uma maior competitividade empresarial, através de inovações tecnológicas, surgiu uma nova classificação: capital (investimento), terra (matérias-primas), capital humano e Conhecimento (inovação e desenvolvimento tecnológico). O Conhecimento que é fundamental para gerar uma tecnologia inovadora, também passa a ser considerado fator de produção, pois por hipótese, mantendo-se todo os outros iguais, é precisamente o novo processo tecnológico que permite uma produção mais competitiva, e este deriva do conhecimento científico.

A Toyota é um exemplo de como os novos fatores de produção, incluindo conhecimento, relacionam-se com inovação tecnológica e afetam a competitividade. Não havia espaço para desperdícios no Japão do pós-guerra e os trabalhadores não aceitavam ser tratados como custos variáveis. O jeito era repensar os sistemas japoneses de produção e organização industrial. As idéias de Shewhart, Deming e Juran, formuladores das bases teóricas do Gerenciamento da Qualidade Total, seriam úteis para o novo momento. Edith Penrose e Joseph Schumpeter também foram influências importantes. Combinando automação de baixo custo com trabalhador multifuncional, o sistema Toyota de produção revolucionou a forma de se produzir bens e serviços mundo afora.

Referências:
Rodrigo L. Medeiros é membro da Cátedra e Rede Unesco-Unu de Economia Global e Desenvolvimento Sustentável (REGGEN).
(Fonte: Valor Econômico - 04/07/2008)

A Schumpeter devemos, também, a distinção clássica entre invenção e inovação: a invenção corresponde à descoberta de uma nova ideia (criação de novo conhecimento), enquanto a inovação corresponde à primeira tentativa de comercialização no mercado dessa ideia sob a forma de um novo produto ou processo (transformação de conhecimento em artefactos ou serviços economicamente úteis). Nos seus trabalhos mais tardios, como no livro Business Cycles de 1939, Schumpeter torna mais explícita a ligação entre inovação e crescimento económico, ao fazer notar que as inovações tendem a concentrar-se em certos períodos em determinados sectores que tendem a crescer a um ritmo acima da média da economia. Após a introdução de uma inovação (radical) surge uma multidão de imitadores que tentam beneficiar do sucesso e, por vezes, a propor versões alteradas (inovações incrementais), o que contribui para expandir a indústria em questão. A recompensa económica da inovação é por isso transitória. O próprio crescimento eventualmente desvanecer-se-á, dando lugar a movimentos cíclicos ao nível macroeconómico. Este padrão de interacção entre inovação e imitação é também um modo de conceber o processo de difusão das inovações. A conjunção destes factores seria uma hipótese explicativa das ondas longas que afectam o percurso dos sistemas económicos capitalistas. Schumpeter admite também que a actividade empreendedora pode ser organizada colectivamente. Na primeira fase do seu pensamento, o empreendedor individual aparecia quase como uma figura heróica predestinada a destruir o equilíbrio, alguém excepcional que se desvia das normas sociais.

A linha de investigação herdeira de Schumpeter tem sido responsável por uma canalização de atenção para o fenómeno da mudança socioeconómica, colocando a inovação e o conhecimento no centro da análise.5 É em grande parte nesta literatura que se baseia o presente texto. Nesta literatura a tecnologia é definida como uma colecção de conhecimentos articulados sobre o mundo físico, os quais são traduzidos em produtos ou processos de produção. Deste modo, o conceito de tecnologia não deve ser confundido com os artefactos que a materializam, embora em muitos casos tecnologia e artefactos sejam utilizados como sinónimos. A tecnologia é igualmente muito mais que informação codificada em manuais de instruções ou livros técnicos. É saber como resolver problemas complexos de pesquisa, desenho, desenvolvimento, teste e fabrico de produtos que funcionam e são úteis.

Invenção é algo criado, ou seja, que ninguém anteriormente pensou ou conseguiu colocar em prática cientificamente.
Já a inovação é a utilização de uma invenção, para um aperfeiçoamento com foco numa amplitude econômica. Para que isso ocorra necessita-se de uma reestruturação no corpo de todos envolvidos no projeto, focando a melhoria no desempenho individual.
A partir da descoberta de várias inovações tecnológicas todos os Paises assumiram a função de aprimorar a qualificação profissional dos seus funcionários. Sendo assim, a maioria desses profissionais foi em busca de um aperfeiçoamento de forma globalizada, expandindo suas funções em várias dimensões, pois a competição exige.
As empresas buscam profissionais com versatilidade em suas qualificações, pois o crescimento depende desses fatores.

Não necessáriamente uma inovação ocorre de uma invenção, no caso do medidor de eletricidade inciou com a invenção do transistor e posteriormente o CI ( circuito integrado), ou seja uma invenção impulsionando a outra e consecutivamente desenvolvimentos de novas tecnologias.
A empresa citada foi competende orgazicionalmente e tecnicamente desenvolvendo um produto bom e no momento em que havia uma demanda de mercado levando ao sucesso em uma inovação radical.
Inovação pode ser a mudança de um processo aproveitando o caso do medidor de energia elétrica, podemos destacar também o modelo de coleta de dados que anteriormente seguias as etapas abaixo.
1º - um empregado da empresa coletava os dados dos medidores em planilhas.
2º - estes dados eram digitados nas empresas prestadoras de serviços de eletricidade.
4º - estes dados eram enviados a uma empresa terceirzada de impressão das contas de luz.
5º - estas contas eram enviadas via correio ao usúario final.

No modelo atual com uma mudança de processo e utilização dos recursos tecnológicos este processo se resumiu praticamente uma só etapa tornando empresa mais competitiva com a redução de custo.
1º - o empregado Ampla com um dispositivos que com capacidade de processamente e comunicação via GSM/GPRS ler os dados do medidor residencial e emite a conta no mesmo instante.

Podemos perceber que a demanda proporciona o desenvolvimento de novas tecnologias e novas tecnologias proporcionam novos serviçõs a sociedade.

Interessantes os dois comentários. Schumpeter (que na verdade viveu de 1883 – 1950), com sua sabedoria, definiu perfeitamente o fato das duas estarem entrelaçadas, se confundirem e ainda a inovação levar a uma invenção, logo é imaterial separá-las.

Por outro lado, em geral, inovações buscam o desempenho, afinal uma grande idéia carrega junto várias otimizações, logo, inovações, porém considero exagero o comentário de Drucker ao menosprezar a inovação. O próprio texto mostra que várias invenções só se perpetuaram frente a concorrência por meio da quebra de paradigmas que as inovações propiciaram.

Não é tão fácil diferenciar as duas, senão pelo fato de que a inovação justamente busca a otimização de um processo/produto. Entendo que as duas estão interligadas como gêmeas siamesas que dependem primordialmente de si para sobreviverem.

Por fim, a competitividade empresarial é acirrada não de hoje. Busca-se incessantemente uma infra-estrutura modernizada para que o empresário/empresa possa alcançar os consumidores finais pelo seu desempenho com qualidade. Porém hoje a inovação deve estar lincada a aspectos sociais e ambientais, logo os paradigmas tecnológicos são levados ao extremo.

Do transistor até a internet wireless nos nossos Black Berry e ifone o campo percorrido entre invenção e inovação, ou de inovação e invenção foi muito fértil, e produtivo.

Não restam duvidas de que na falta de inovação empreendedora, a classe empresarial estará fadada a entrar pra historia, historia melancólica do esquecimento!

Inovação corresponde a introdução no mercado de um produto (bem ou serviço), como Schumpeter acreditava que é inteiramente imaterial se a inovação vem de uma invenção ou não. Inovar necessariamente não significa criar ou inventar, mais sim idealizar um produto que já existi ou que ainda vai existir. Inovar para Schumpeter subentende uma coisa nova, seja um novo processo, um novo produto e mesmo a abertura de um novo mercado. Invenção refere-se ao lançamento da idéia nova e nunca antes pensada, mas que não obrigatoriamente levará a geração de riqueza e, por isso, não obrigatoriamente é uma inovação.

A inovação é um item chave para competitividade de uma empresa, é essencial inovar para ter um resultado positivo em relação a outras empresas a competir. A empresa depende do “novo”, do conhecimento, da reavaliação e da idealização para sobreviver o mercado da competitividade.