Texto 04 - Um caso de inovação radical (data limite da resposta 02/04)

Artigo: Como nasce e morre uma inovação radical


§2/p.3

"Ainda segundo RIBAULT et al. (1995) existem dois mecanismos clássicos que induzem à inovação: puxado pela demanda (market pull) e, empurrado pela tecnologia (technology push). No primeiro caso o processo parte de uma demanda dos consumidores, que apos avaliada a rentabilidade pela empresa, pode provocar as inovações que permitiriam satisfazer essa demanda. Nesse procedimento, as tecnologias são tratadas como recursos e, portanto, é preciso reconstituir incessantemente através de pesquisa orientada. No segundo procedimento, a ação é no sentido de analisar as vantagens de uma tecnologia nova em relação àquela que poderá ser substituída e, em seguida, explorar sistematicamente as utilizações possíveis dessa tecnologia, criando produtos e mercados para esses produtos, tornando-se assim a tecnologia o motor da inovação."

No caso do texto, podemos situar a inovação tratada como tipicamente “empurrado pela tecnologia”. Porém, o texto afirma que naquelas inovações puxadas pela demanda é mais comum a ocorrência de inovação incremental? Você concorda com isso? Explique por que e indique um exemplo que alicerce sua argumentação.

Abraço,
Washington Lemos

O Technology Push é um mecanismo mais comodo e mais seguro, pois não necessita de tanto investimento como no mecanismo Market Pull e lhe da possiveis opções de tecnologia compativeis, para analisar a qual se adequa melhor a sua estrutura, e também estando com bom produto/serviço há uma boa possibilidade de estar bem colocado no mercado, pois está lado-a-lado com as concorrentes de mesmo nível tecnologico.

Já o Market Pull que é o grande ferramenta de empresas que tem tradição de ser a portadora da tecnologia, as que impõem a diretriz do mercado tecnologico, que estão sempre a frente e se destacão perante os concorrentes. Mas este mecanismo é mais arriscado, requer muito investimento. E é onde o nº de inovações é muito maior, pois é com elas que se gera uma nova tecnologia que a impulsiona no mercado perante as demais.

A bosch grande possuidora da tecnologia automotiva pode ser um grande exemplo de empresa que utiliza o mecanismo Market Pull, segue como uma das empresas com maior know-how em sistemas de injeção em motores ciclo otto ou ciclo diesel, inovou com a injeção direta "common-rail", também com alternadores de grande desempenho e cada vez menores.

Cabe a cada perfil empresarial o qual indentifica-se, buscar ser o melhor em vários detalhes estando lado-a-lado com as concorrentes ou ser o guia para as demais, e estando sempre a frente tecnologicamente.

Em muitas situações quando falamos em inovação tecnológica, alguns produtos exigem que os consumidores sejam reeducados para que os novos bens possam ser consumidos de maneira efetiva. Outra conseqüência das inovações tecnológicas, incrementais ou radicais, é modificar a forma segundo com qual o produto de uma economia pode ser obtido. As inovações de processo afetam a forma como os agentes combinam os fatores de produção. O processo que marca o desenvolvimento econômico é a realização de novas combinações. Dessa forma, se os fatores de produção encontram-se plenamente empregados em seus usos habituais, realizar novas combinações significa retira-los de seus antigos usos/empregos para a realização das novas combinações. Da mesma forma a abertura de novos mercados e criação de novas formas de comercialização de produtos também pode ser resultado do progresso técnico, não causando grandes impactos diretos no mercado atual de trabalho.

Rodolfo Martins - 20675052

O papel da inovação no momento disruptivo actual é dar resposta a novas realidades, convertendo "velhas" formas de gerir o negócio e "velhos" modelos de negócio em algo que encaixe nos anseios dos consumidores. A verdade é que poucas empresas encaram a inovação como solução para a crise, a tendência é redimensionar a operação e esperar que a "tormenta" passe. A consequência prática destas medidas em torno da redução de custos na operação é trazerem melhorias a modelos de negócio que simplesmente já não servem aos novos contextos. Muitas empresas nestes períodos de crise focam os seus esforços em perpetuar ou tornar mais eficientes modelos que, de certa forma, já estão falidos.

(Technology push): a empresa desenvolve a inovação tecnológica e oferece ao consumidor;
(Demand pull): a percepção do consumidor e do agente de mercado determinam a inovação;

No modelo demand-pull como no technology-push, o progresso técnico é reduzido a uma questão de demanda ou oferta pura e simplesmente.
E não se pode buscar informações só de um lado, sem se referir a uma série de informações substanciais sobre a questão dos determinantes da mudança tecnológica, como, por exemplo: o estado da arte da tecnologia, o processo de aprendizado, ou o dinamismo concorrencial de cada mercado específico.

Apesar de toda a gênese de uma inovação radical e as dificuldades para a sua viabilização comercial estamos em uma era de desenvolvimento cada vez mais rapido.INOVAÇAO RADICAL: Possui novas características de desempenho a nível mundial; Causa impacto em termos de melhoria de desempenho superior em 10 vezes ou mais. Altera a base concorrencial do mercado, não raras vezes gerando um novo mercado. A inovação radical está concentrada em novas tecnologias, em novos modelos do negócio e em negócios da descoberta. A isto chamamos às vezes: Technology Push Innovation ou seja: inovação por impulso da tecnologia. INOVAÇÃO INCREMENTAL: A inovação incremental procura melhorar os sistemas que já existem, tornando-os mais baratos, melhores, mais rápidos. A isto chamamos às vezes:Market Pull Innovation ou seja: Inovação por tracção do mercado.
Enquanto muitas organizações vão reconhecendo que a inovação é importante para o seu crescimento e sucesso, o termo “inovação” ainda se mantém sem uma concordância, que se traduza numa definição consistente no mundo dos negócios.

O economista Schumpeter (1942) definiu o termo "destruição criativa"
para descrever um dos aspectos da inovação. Esse termo incorpora as implacáveis
influências e melhorias de inovações anteriores para criar novas inovações de maior
valor. A qualidade cumulativa dessa definição indica que a inovação é o resultado
de melhorias contínuas em ambientes relativamente estáveis. Schumpeter também
acreditava que as grandes organizações eram os baluartes da inovação, implicando
que a inovação é um empreendimento previsível e de baixo risco.

O risco é inerente a qualquer atividade e até a própria vida. Normalmente ele
é visto como algo negativo, entretanto, decisões que envolvem risco podem gerar efeitos
altamente positivos se devidamente gerenciados. O texto fala um modo de
gerenciamento de riscos da inovação tecnológica, para a geração de uma vantagem
competitiva baseada na minimização ou eliminação de riscos que possam impedir ou reduzir
o sucesso da inovação tecnológica. Definiu-se um modo de gerenciamento de riscos, onde foi
identificado e avaliado os riscos, suas possibilidades de gerenciamento, construção do mapa
de riscos e definição do nível de risco que se quer ou se pode assumir e gerenciar. Sendo assim,
o risco de fracasso da inovação tecnológica pode ser substancialmente
reduzido e o sucesso não somente ocorrer, mas gerar vantagem competitiva.

Do ponto de vista econômico, uma inovação é radical quando o impacto de sua atuação muda
a estrutura do mercado. Ou seja, a entrada de um produto melhor e mais barato, com atributos
muito superiores ou novos, transforma os outros em não competitivos. Como exemplos temos:
a criação dos automóveis, que acabou com a indústria de carruagens; na indústria fonográfica,
a substituição do LP pelo CD; etc.
Inovações são ditas radicais quando as competências e os ativos estratégicos perdem a importância
para o novo formato de negócio. Neste caso, em geral, o ator da inovação é uma nova empresa.

O texto fala da criação de um produto inovador no qual tinha tudo para ser um sucesso no mundo inteiro mas devido a falta de orientação e apoio adequados sobre o modo de explorar essa tecnologia de forma completa desistiu de registrar a patente no EUA e continua a explorar de forma tímida no mercado nacional. Isso acontece muito no Brasil e deve ser mudado começando com a apoio as pequenas empresas deve ser uma prioridade se o país quiser evoluir de forma rápida e efetiva. Neste complexo mundo de trabalho, identificamos a inovação tecnológica como um processo formado por um conjunto de atividades inscritas em um determinado período de tempo que levam a introduzir no mercado, com êxito e pela primeira vez, uma idéia em forma de produtos novos ou melhorados, de processos, serviços ou mesmo de técnicas de gestão e organização. As pequenas empresas desempenham um papel muito importante na geração de inovações, principalmente as chamadas inovações radicais.
Assim, tratando-se a inovação tecnológica como a conversão de conhecimentos tecnológicos em novos produtos e processos, visando ao seu lançamento no mercado, observamos que nela interferem todos os tipos de atividades científicas, tecnológicas, de infra-estrutura da organização, financeiras, comerciais e legais.
A influência do fator inovação tecnológica para o desenvolvimento e a competitividade empresarial é, hoje, unanimemente reconhecida como necessária. As análises econômicas têm demonstrado que a transferência de tecnologia é a principal força motriz do crescimento econômico nos países industrializados e, ao mesmo tempo, um importante fator de contribuição para a evolução social e cultural de um país na busca pela competitividade em todo o mundo.

Eu concordo com o texto. O mercado de hoje, faz com que novas inovações surjam, sejam elas incrementais ou não. Mas a questão da tecnologia se puxada pela demanda, isso se deve ao fator COMPETITIVIDADE das empresas, na busca incessante de obter um diferencial em seus produtos, tendo em vista novos consumidores adeptos a essas novas tecnologias. Se tratando de inovações incrementais, por mais que elas tenham a mesma finalidade de sua “Antiga Tecnologia”, sua nova tecnologia que faz com que você se torne mais competitivo no mercado, é claro, baseando-se em um produto cujo não esteja de certa forma falido no mercado, ou seja, uma tecnologia que não é mais utilizada. (EX: Não adianta mais inovações incrementais em máquinas de escrever, já que temos o acesso a computadores que são muito mais rápidos e ainda nos toleram certos tipos de erros que na máquina de escrever seriam impossíveis de ser corrigidos, como por exemplo, errar na digitação de uma palavra).

Podemos citar como exemplos, vários tipos de produtos. Vou citar o exemplo das escovas de dente. As primeiras escovas de dente surgiram há cerca de 3 mil anos a.C. no Egito. Eram feitas de ramos com as pontas desfiadas e essas pontas eram esfregadas nos dentes. Com o passar do tempo, a China desenvolveu no século XV uma escova feita com pêlos de animais amarrados a um pedaço de osso ou de bambu, mas observaram que tais pêlos estavam mofando e machucando a gengiva das pessoas e a partir daí os Estados Unidos começaram a estudar uma forma de melhorar a situação.
Em 1938, fabricaram as escovas de dente com cerdas de nylon. Eram macias e arredondadas permitindo limpar todos os dentes sem machucar as gengivas. Com o sucesso das novas escovas, outros modelos foram surgindo. Surgiram as cerdas macias para aqueles que preveniam possíveis machucados na boca e cerdas médias e duras para aqueles que acreditavam que eram melhores para limpar. Vieram também as escovas elétricas, porém nem tanto utilizadas como as outras.
Apesar de todas essas inovações feitas, nunca deixaram de ser escovas de dente, apenas foram sendo aperfeiçoadas para uma melhor comodidade de seus usuários.
Referência: http://www.brasilescola.com/curiosidades/historia-da-escova-de-dente.htm

levando-se em consideração a característica que na inovaçao incremental geração de idéias e o reconhecimento de oportunidades ocorrem na linha de frente e eventos críticos podem ser antecipados e que na inovaçao radical geração de idéias e o reconhecimento de oportunidades ocorrem de forma esporádica ao longo do ciclo de vida, freqüentemente em resposta às descontinuidades (recursos, pessoas, técnicos, marketing) na trajetória do projeto, logo, pode-se dizer que é mais comum a ocorrência de inovação incremental, pois há um caminho linear e contínuo do conceito à comercialização seguindo passos determinados. Já a inovaçao radical, o caminho é marcado por múltiplas descontinuidades que devem ser integradas além do processo ser esporádico com muitas paradas e recomeços, postergações e retornos. As mudanças de trajetórias ocorrem em resposta a eventos imprevisíveis, descobertas etc.

Concordo com o texto, pois para satisfazer a demanda dos consumidores necessitamos claramente de uma inovação incremental, porque é uma inovação que se adéqua ao contexto de organização, que necessita de poucas adaptações nos processos para sua implantação e associada a pequenas melhorias efetuadas em produtos ou processos, não há a necessidade de uma grande visibilidade imediata. Satisfazendo a demanda dos consumidores a empresa se assegura na competitividade que é outro marco da inovação incremental.

Exemplo de uma inovação que foi criada para satisfazer a demanda do consumidor foi o telefone celular. O telefone foi sem dúvida um dos mais importantes inventos do gênio humano. O mundo jamais foi o mesmo depois que Graham Bell, em 1876, fez a sua primeira transmissão telefônica. De lá para cá, embora os aparelhos de telefone tenham mudado, o conceito se mantém o mesmo.
Com a demanda e a necessidade dos consumidores o telefone foi se modificando, mais sempre sendo usado para mesma função. Por incrível que pareça, a mãe do celular foi uma atriz de Hollywood: a austríaca Hedwig Kiesler (mas conhecida pelo nome artístico Hedy Lamaar), a qual estrelou o clássico Sansão e Dalila (1949).
Ela, uma mulher bastante inteligente e casada com um austríaco nazista fabricante de armas, mudou-se para os Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. No país, Kiesler ficou sabendo que alguns torpedos teleguiados da Marinha Americana haviam sido interceptados por inimigos.
Refletindo sobre tal fato, a mesma se empenhou na criação de um sistema em que duas pessoas se comunicassem mudando o canal, para que a conversa não fosse interrompida. Essa foi a primeira concepção do celular, patenteada em 1940.

O texto afirma que nas inovações puxadas pela demanda (market pull) é mais comum a ocorrência de inovação incremental. Concordo com essa afirmação, pois esse tipo de inovação (também conhecida por inovação evolucionária ou melhoria contínua) consiste em pequenos avanços em tecnologias, produtos, processos ou serviços conhecidos. Seu objetivo é melhorar o sistema existente, tornando-o mais barato, melhor, mais rápido. Normalmente, esses avanços e melhorias surgem a partir das necessidades do mercado.

Um exemplo disso ocorre com os veículos TotalFlex. Um sensor detecta a mistura do combustível e ajusta a injecção de acordo com a mistura. Assim pode-se usar tanto álcool quanto gasolina, ou uma mistura dos dois em qualquer proporção. No caso do Brasil, o ajuste da injecção é feito com software automotivo desenvolvido por engenheiros brasileiros.. Essa inovação foi incremental, pois proporcionou avanços no sistema existente. Além disso, foi uma inovação puxada pela demanda, devido a crises no petróleo e necessidade de fontes alternativas de energia.

O carro flex fuel -- tecnologia criada e desenvolvida por engenheiros brasileiros -- está consagrado no país. A Volkswagen lançou o primeiro carro flex em 2003. Em maio de 2006, 76% dos carros novos vendidos no Brasil tinham motores bicombustível. É um índice que, pelos cálculos das montadoras e fornecedores de componentes, deveria ser atingido apenas em 2010. No Brasil é uma espécie de seguro para o consumidor contra aumentos de preço e falta de combustível -- daí o apelo.

Referências:

- Daniel Hessel Teich; A consagracão do carro flex (portalexame) disponivel em: <http://portalexame.abril.com.br/degustacao/secure/degustacao.do?COD_SITE=35&COD_RECURSO=211&URL_RETORNO=http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0870/negocios/m0082581.html> acesso em 01 de abril de 2009.

O 4º texto aborda um fator muito interessante que ocorre no Brasil, inovações criadas por pequenas e médias empresas e não vão pra frente, pois não recebem a atenção devida para poder deslanchar no mercado não tendo oportunidades. Como no texto já diz essas empresas são as que mais inovam radicalmente, algumas instituições recebem ajudas financeiramente. Outros fatores também atrapalham as empresas lançarem novos produtos. Uma empresa para ser forte no mercado tem que ter bons empreendedores capazes de inovar cada vez mais.
O technology-push (pressão da oferta de tecnologia) e o market-pull (demanda do mercado), eles estão associados ao tipo de inovação preconizada, que varia num contínuo em que num extremo se encontram as pequenas melhorias incrementais (market-pull), com riscos menores e retornos interessantes, e no outro se situam os conceitos totalmente novos que encerram um elevado grau de risco, mas enorme potencial de retorno (technology push) normalmente são associadas à exploração de novas tecnologias).

No entanto, quando se fala correntemente em inovação ela é, por defeito, associada ao segundo extremo, à introdução de inovações radicais que geram enorme sucesso e retornos astronômicos. Na realidade, estudos demonstram que apenas 20% das inovações são technology-push, sendo os restantes 80% resultantes de abordagens market-pull. No entanto, em relação ao sucesso comercial, a abordagem technology-push é responsável por 80%, enquanto que a abordagem market-pull se fica pelos 20%.

A globalização deu origem a uma dinâmica e competitividade de tal ordem acentuada, que conduziu a uma era em que inovar não é questão de opção, mas de sobrevivência. Segundo Drucker (2000), inovação é o meio de criar novos recursos produtores de riqueza ou canalizar recursos existentes com melhor potencial para criação de riqueza.
Lemos (2001) menciona que o processo de inovação aumentou consideravelmente sua velocidade nas últimas décadas. A aceleração da mudança tecnológica é de tal ordem, que se nota uma alteração radical no uso do tempo na economia, com uma crescente redução do tempo de produção de bens – por meio da utilização das novas tecnologias, formas organizacionais e técnicas de gestão da produção com a planejada diminuição do tempo de vida dos produtos, inferindo nesta forma no ciclo de vida da organização.
Neste contexto, destaca-se a inovação que é, cada vez mais, um fator gerador de competitividade no cenário organizacional atual.
Antes de um consumidor desempacotar um bem, como um computador, ou instalar uma máquina embaladora de alta velocidade, e muito antes de um novo carro sair da linha de montagem, o produto começa com uma idéia. Em seguida, esta idéia ganha corpo e progressivamente formas mais detalhadas e concretas: idéias em esboços, esboços em desenhos, desenhos em plantas, plantas em protótipos, e assim por diante até que um produto acabado sai da fábrica. Quando está finalmente nas mãos do consumidor, o produto é convertido novamente em informação, pois é a realimentação do consumidor que pode provocar alguma modificação no mesmo.
Greiner (1972; 1998) foi o primeiro a estudar o ciclo de vida das empresas, falando num crescimento da empresa. O autor apresentou um modelo de evolução das empresas no qual elas se movem através de cinco estágios de desenvolvimento:
criatividade, centralização, delegação, coordenação e equipe, com possíveis colapsos em diversos momentos. Dentro desse modelo, cada estágio é identificado por uma evolução após uma etapa de revolução ou crise, a qual promove um salto da organização para a fase seguinte.
Por definição, no momento em que a oportunidade ocorre, as pessoas desejariam comprar o produto, se este estivesse disponível. Além disso, se um produto chega ao mercado depois que um ou mais competidores tenham lançado seus produtos, não só terá havido perda de parte da janela de oportunidade do mercado, como também haverá perda de participação no mercado. Desta forma, o sucesso do negócio é uma função monótona decrescente do tempo de introdução do produto. Em outras palavras, quanto mais tarde uma empresa lançar um produto, menores serão as chances de sucesso.

No caso do texto, podemos situar a inovação tratada como tipicamente “empurrado pela tecnologia”. Porém, o texto afirma que naquelas inovações puxadas pela demanda é mais comum a ocorrência de inovação incremental? Você concorda com isso?

Com isso o que ?

"A inovação incremental procura melhorar os sistemas que já existem, tornando-os mais baratos, melhores, mais rápidos." Bom eu acho que nesse caso é mais comum sim a ocorrencia de inovação incremental, e como base do meu ponto de vista eu usaria o Fordismo, que fez uma especie de reorganização, inovou e conseguiu melhores resultados. As inovações puxadas pela demanda dificilmente serão radicais, visto que se a demanda está alta e precisa mudar o modo de produção, optaremos pelo modo mais seguro.
Vale lembrar também como visto em outro texto, que invenção é diferete de inovação.

No caso decorrente no texto, é escandalosa a falta de incentivos e suporte a pequenas e medias empresas, que representam 95% das inovações radicais, que por sua vez tinha um produto super competitivo no mercado internacional e não foi levado adiante pelo não suporte governamental aos seus empreendedores em relação ao registro nos órgãos de regulamentação mundial.
Empresas pequenas e medias, se deparam com este cenário de total descaso governamental, pois os poucos investimentos governamentais são em instituições de ensino que por sua vez tem o objetivo somente de formarem pesquisadores. As pequenas e medias empresas que realmente inovam, acabam não sendo “ajudadas” pelo governo e têem que tentar por meios próprios e por caminhos geralmente mais longos (de forma desordenada), nem sempre eficaz, acabando assim com uma brilhante inovação radical, pois seus idealizadores (empreendedores) estão “gastando” seu tempo com a parte burocrática e não em inovações incrementais, que por serem leigos nos assuntos burocráticos acabam tendo que se contentar somente com o mercado pequeno e nem sempre promissor.
Não basta apenas ter o know-how, mais sim saber os meios burocráticos e práticos de traduzir ao mercado consumidor.

Fernando Riquete 20775112

Sim, quando a inovação é "puxada" pela demanda as chances de ocorrência de uma inovação incremental são maiores, veja o exemplo abaixo:

O que ocorre nos países avançados quando o mercado demanda um novo produto: Neste caso, "alguma-coisa-que-faça-contas-rápido-e-seja-capaz-de-processar-palavras".
Notem que essa "coisa" não é, ainda, o computador, é uma necessidade, que irá gerar uma idéia, que irá se transformar numa inovação. Como a sociedade nem sabe bem o que deseja, o leque de opções tecnológicas para satisfazer essa demanda é muito amplo. Essa idéia é captada pela empresa; o empresário faz seu cálculo de custo-benefício, avalia o seu mercado internacional, e decide (ou não) promover um processo de inovação, através de pesquisa e desenvolvimento, compra de tecnologia, importação, roubo, cópia, não importa, e lançar no mercado um novo produto: o computador. É a demanda sinalizada pelo mercado o que força a empresa, para permanecer num mercado competitivo, a conceber, mediante o processo inovativo, e antes dos concorrentes, um novo produto que lhe permita um lucro diferencial até que outros copiem sua inovação. A essa função individual (gerar um lucro que será parcialmente investido) se adiciona uma função social da empresa capitalista (produzir bens e serviços mais baratos e de melhor qualidade, gerar empregos cada vez qualificados e pagar impostos que serão distribuídos para a sociedade). Essa visão - idílica ou não - da empresa, que funciona como uma bomba que "suga" conhecimento do ambiente, o processa para combiná-lo com insumos produtivos e mão-de-obra, e retorna um benefício para a sociedade, permite entender porque o capitalismo tem sido bem-sucedido nos países avançados. E, mais importante, entender porque a inexistência de um ente econômico com essas características dá origem a um simulacro de capitalismo - o capitalismo periférico - ou o que há trinta anos atrás se chamava subdesenvolvimento.

Vejam a figura ilustrando o exemplo no site:

http://www.oei.es/revistactsi/numero3/art01.htm

O texto relata como uma empresa tem que ser impor e mostrar competitividade para inovação e boa administração para se manter no mercado internacional.

Mas para que isso aconteça, esta tem tem que demandar recursos significativos para propiciar o crescimento e desenvolvimento de novos produtos para que possa usufruir, naquele momento de boas oportunidades que o mercado possa a lhe oferecer.

Apesar de ter que demandar vários recursos para que haja essas inovações, a maioria das mesmas são geradas por pequenas e novas empresas.

A inovação é de imensa importância para geração de competitividade sustentável e fortalecimento da economia mundial, mas na contrapartida desse desenvolvimento o Brasil, perde grandes oportunidades de consolidar suas inovações geradas, perdendo com isso resultados econômicos e perdendo no ranking mundial para países com pouca expressão tecnológica, mas que com seu investimento em tecnologia e projetos universitários, visa a concretizar e consolidar a comercialização dessas inovações.

Uma inovação, apesar de vários conceitos para tal, é a valorização do capital intelectual das pessoas, que avança a tecnologia e os conhecimentos para desenvolvimento e aperfeiçoamento de novos processos e produtos.

Mas para que essas inovações possam realizar competitividade, deve se observar em que mercado ela vai se corresponder, em que sistema político, financeiro esta será implementada, para que não ocorra a mortalidade infantil antes mesmo de ser explorada.

O texto relata também que uma inovação se não for encarada de forma potencial, ou seja, estrategicamente explorada para criar lucratividade, empreendedorismo, competitividade, pode ser desperdiçada e com grandes prejuízos na economia nacional, dando chances a países mais organizados e exploradores destes talentos com capacidade de junto com suas empresas e universidades (campos de pesquisas) para explorar essas oportunidades e estimular em todos os sentidos o empreendedorismo.

Concordo com o texto por afirmar que uma inovação incremental é sempre puxada pela demanda devido ao fator da competitividade e fatia de mercado e a melhoria sempre para que haja cada vez mais redução de custos e agregação de valor aos produtos.

Por Edson de Souza 20675026

Eu concondo, pois hoje nos somos forçado a realizar mudanças rápidas com objetivo de dá lucro para a organização não somente no aspecto de lançar um produto melhorado e sim realizar inovações no próprio processo.
Contemplando toda uma gama de trabalho. A inovação incremental e menos arrisca e teóricamente de dá uma visão a médio prazo do seu retorno (objetivo). A demanda tem forte influencia na inovação seja ela incremental ou não, pois a demanda dita o ritmo da economia (novas necessidade e tecnologia).

O texto aborda duas maneiras para incrementar a inovação, puxado pela demanda (market pull) e, empurrado pela tecnologia (technology push), são duas maneiras diferentes de iniciar a revolução de um produto ou processo. Com a evolução da sociedade aumentando quase que exponencialmente chuvas de inovações são desenvolvidas, mas nem sempre são concretizadas e/ou conseguem espaço no mercado devido falta de apoio ou imaturidade das empresas.
Inovação empurrada pela tecnologia e a maneira de semear a mesma tecnologia em diversos setores distintos, dar abrangência de aplicabilidade com intuito de substituir o atual por algo mais eficiente.
Mas concordo que em inovações puxadas pela demanda e mais comum a realização da chamada inovação incremental, pois se trata nada mais do que lançar mão de uma nova tecnologia para incrementar um produto ou processo a fim de alcançar redução de custos aumento de produtividade e etc. Como exemplo desta maneira de inovação temos boa parte dos componentes industriais formados apartar de chapas de aço que são estampados por prensas, hoje graças ao corte a plasma conseguimos aumentar a produtividade e qualidade reduzindo custos, através de maquinas capacitadas com este sistema.

Maxwell lucas - 20875131

Sim, concordo com o texto. Um exemplo claro é que no desenvolvimento de tecnologia de produto na siderurgia é usualmente “puxado pela demanda”, cabendo freqüentemente aos clientes mais sofisticados, notadamente os do complexo automotivo, requisitar inovações, cada vez mais desenvolvidas em mecanismos de parceria entre as siderúrgicas e seus clientes. Nessa perspectiva, a intensidade dos esforços tecnológicos varia significativamente entre os segmentos produtores da siderurgia, em resposta aos graus
diferenciados de exigência dos consumidores. É maior no caso dos aços especiais em geral e bem menor na maior parte dos laminados longos comuns.

Bom eu acredito que a cada dia surgem mais provas da importância da inovação radical ou revolucionária na determinação do sucesso das empresas, em longo prazo, no mercado competitivo atual. Embora esse reconhecimento tenha estado presente em muitas empresas sólidas, existem dúvidas no que diz respeito à maneira segundo a qual a inovação deve ser implementada. O ciclo de vida dos projetos de inovação radical é diferente daquele de projetos incrementais, devido ao grande número de incertezas e descontinuidades. Tais características exigem que os projetos de inovação radical sejam gerenciados de forma diversa daquela aplicada aos projetos incrementais. Demonstramos sete fatores estratégicos decisivos para realizar-se a implementação bem-sucedida da inovação radical.
E tambem as oportunidades de inovações radicais são desperdiçadas nas empresas por haver foco excessivoem metas de curto prazo e receio de entrar em mercados novos. O artigo discute práticas, culturas e modelos de gestão para a geração e implementação de inovações radicais, que podem agregar
muito valor à empresa no longo prazo.
O que eu tenho visto na minha empresa é que as organizações estão cada vez mais preocupadas
com a inovação. Estão implementando processos para geração e implementação de idéias,treinando seus empregados em criatividade, e as lideranças em como criar ambientes propensos à inovação e gerenciar as suas equipes inovadoras, implementando planos de reconhecimento e premiação. Além, é claro, de mensurar o impacto das inovações em seus negócios.

By Felipe Pirk

O caso abordado no artigo mostra um método de inovação do tipo push, que nada mais é do que colocar um produto novo no mercado pra saber como ele se comporta, sem antes fazer uma pesquisa para saber o que o mercado está querendo.
A partir da idéia de dois empresários brasileiros foi criada uma nova tecnologia para ser utilizada no ramo da odontologia. Após a concretização do conceito buscado pelos empresários, o passo foi patentear a inovação e levá-lo numa feira mundial, pois essa tecnologia poderia ser usada mundialmente. Durante a feira o produto não foi tão aceito quanto se esperavam, pois existe todo um paradigma a ser quebrado para se introduzir uma nova metodologia, principalmente quando o método utilizado até o presente momento é secular, alem do alto custo.
Algum tempo depois surge nos EUA uma empresa americana vendendo um produto copiado dos brasileiros, os brasileiros patentearam o produto em São Paulo, mas não foram muito bem instruídos com relação as patentes. Os americanos patentearam nos EUA e colocaram o produto no mercado, e foi um sucesso de vendas na América e começava a chegar no Brasil. Vendo a atual situação os brasileiros inovaram ainda mais o produto e colocaram no mercado. Neste caso este plagio acabou dando uma alavancada no produto brasileiro.
Vale citar o caso da VISA Visa como a maior organização empresarial do mundo, embora ela tenha um movimento 10 vezes maior do que o do WalMart e um valor de mercado que, numa estimativa modesta, chega a mais do que duas vezes o da General Electric. Poucas companhias podem afirmar que, no ano passado, tinham um sexto da população mundial como clientes! E, no entanto, na última década, a Business Week, a Fortune e a Forbes publicaram mais de mil matérias de destaque sobre a Microsoft, mais de 350 sobre a GE e somente umas 35 sobre a Visa. Em tecnologia, os historiadores distinguem inovações graduais, que melhorem a eficiência ou o custo, de inovações básicas, como a lâmpada, o polímero e a computação digital, que criam novos ramos de atividade e transformam os que já existem. A inovação básica sempre ameaça o status quo. A Visa é profundamente ameaçadora porque representa uma dessas inovações básicas e que, por isso, é impossível para o pensamento empresarial dominante confrontá-la. Como pode uma companhia de dimensão tão extraordinária ter somente uns 20.000 funcionários – cerca de 5.000 da Visa Internacional. Como pode o maior negócio do mundo ser também um dos segredos mais bem guardados do mundo dos negócios?

Concordo com o texto, pois a competitividade e suas diversas ramificações estão cada vez mais sendo utilizadas no dia-a-dia das organizações. Com a globalização, as empresas tiveram que se adaptar a uma nova realidade, onde seus espaços de atuação ultrapassaram seus limites físicos, gerando assim uma necessidade contínua de aperfeiçoamento para conseguirem manter sua permanência no mercado. Diante disso, torna-se indispensável uma análise sobre a real importância das inovações tanto radicais como as incrementais dentro das organizações em um mercado cada vez mais competitivo. A importância da inovação tecnológica é um fator determinante para a competitividade no qual a empresa que consiga manter a vantagem competitiva, a inovação se torna indispensável, tanto no que se refere à inovação nos seus serviços e produtos, bem como nos procedimentos. A inovação radical induz a criação de novos processos e causa muitas vezes a extinção dos processos já existentes. Essa mudança pode trazer algumas alterações nos valores da organização, além de maiores incertezas, riscos e resistências. A inovação radical representa mudanças drásticas, principalmente na introdução de um novo produto ou processo, podendo representar rupturas estruturais com impactos na economia na sociedade. Já a inovação incremental geralmente se adequa ao contexto da organização, necessitando poucas adaptações nos processos para sua implantação. Esta inovação está associada a pequenas melhorias efetuadas em produtos ou processos, sem, necessariamente, uma grande visibilidade imediata. A inovação incremental é essencial para a empresa assegurar sua competitividade.

O texto fala sobre a implantação de uma inovação radical e de seus problemas para se difundir no mercado nacional e internacinal. Problemas que são gerados pela falta de investimentos em ciência e tecnologia nas empresas, falta de conhecimento e de estratégia por parte dos empreendedores entre outros fatores.
Dessa forma, não são apenas os empreendedores que saem prejudicados, mas também a economia e os indicadores de inovação.
Diferente do caso citado no texto, as inovações puxadas pela demanda possuiem sim a maior ocorrência de inovação incremental, pois quando uma empresa realiza uma pesquisa de mercado e tem o direcionamento certo do que o cliente precisa, a tendência é somente aprimorar o que já existe e atende de modo satisfatório.
Para a criação de uma linovação radical, algum fator mudaria o direcionamento do objetivo da empresa, como por exemplo uma nova fatia de mercado. Claro que nem em todos os casos.
Um exemplo de inovação puxada pela demanda é o diferencial dos carros, que tiveram somente inovações incrementais e que atendem o mercado de forma satisfatoria até hoje.
Enfim, inovando de forma radical ou incremental sempre estaremos melhorando a performance de tudo.

Sim, concordo que a inovações puxadas pela demanda são mais comuns a ocorrência de inovação incremental.
Como e citado na página 2 no ultimo paragrafo por RIBAULT et al. (1995) a tecnologia é o suporte concreto da inovação; enquanto as aplicações não se tornam aplicações industriais, a inovação permanece confinada nos laboratórios.
No entanto, assim que as aplicações se concretizam, as tecnologias são necessárias para por em ação essas descobertas e a inovação torna-se industrial. Assim, não existe inovação até que se encontre mercado.
Especial atençao para o trecho seguinte “A inovação radical ou de ruptura (breakthrough) decorre essencialmente do segundo procedimento, onde uma descoberta científica importante viabiliza aplicações tecnológicas que vão elas próprias acarretar a inovação de produtos revolucionários.

Exemplifico no texto abaixo por exemplo a memória flash que foi desenvolvida na decada de 80 e somente passados 20 anos encontramos varias aplicacões utilizando os recursos desta tecnologia.
“Memória flash é uma memória de computador do tipo EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory), desenvolvida na década de 1980 pela Toshiba, cujos chips são semelhantes ao da Memória RAM, permitindo que múltiplos endereços sejam apagados ou escritos numa só operação. Em termos leigos, trata-se de um chip re-escrevível que, ao contrário de uma memória RAM convencional, preserva o seu conteúdo sem a necessidade de fonte de alimentação.Esta memória é comumente usada em cartões de memória, flash drives USB (pen drives), MP3 Players, dispositivos como os iPods com suporte a vídeo, PDAs, armazenamento interno de câmeras digitais e celulares.
Memória flash é do tipo não volátil o que significa que não precisa de energia para manter as informações armazenadas no chip. Além disso, a memória flash oferece um tempo de acesso (embora não tão rápido como a memória volátil DRAM utilizadas para a memória principal em PCs ) e melhor resistência do que discos rigídos. Estas características explicam a popularidade de memória flash em dispositivos portáteis. Outra característica da memória flash é que quando embalado em um "cartão de memória" são extremamente duráveis, sendo capaz de resistir a uma pressão intensa, variações extremas de temperatura, e até mesmo imersão em água.”

"Eu acho que inovação puxada pela demanda, o mais comum é a ocorrência da inovação incremental sim, pois a empresa precisa ver se é bom para ela tal inovação se tratando de lucratividade, retorno ou seja rentabilidade e se satisfaz realmente às necessidades de uma sociedade ou um defeito é corrigido com eficiência e eficácia; já a radical para se obter o sucesso e o resultado esperado é preciso quebrar paradigmas e padrões estabelecidos de um produto já consolidado no mercado há muito tempo, reduzir alto custo de um produto visto como melhor por causa desta inovação radical e falta de tradição e credibilidade do fabricante que se propuser a apostar nesta nova inovação tecnológica empregada no mercado. Um exemplo é a Fuji Film que fez a inovação tecnológica incremental por meio da criação da quarta camada do filme fotográfico, que separa o verde-vermelho no filme... mas sobre este exemplo está neste link deste artigo que encontrei na rede: http://www.convibra.com.br/pdf/149.pdf"

Acho que esta afirmação está correta, pois a inovação incremental, quando focaliza produtos vendidos diretamente ao consumidor final, necessita ser “traduzida” em benefícios palpáveis por meio de um processo de comunicação eficiente e eficaz. Neste sentido, percebe-se que a prática sistemática de P&D por uma empresa permite a inovação, e se bem aplicada, o domínio de um setor, ou seja, podemos dizer de uma maneira geral que o consumidor influi diretamente no processo de inovação incremental, pois esta depende muito mais de uma necessidade do cliente (Market Pull) do que de um empurro da tecnologia (Technology Push).
No texto vemos a grande dificuldade Brasileira de registrar patentes nos Estados Unidos, o que, de certa forma, atrapalha o desenvolvimento econômico do país.
Vimos que foi criada uma inovação radical, de certa forma empurrada pela tecnologia: a invenção de uma seringa automatizada para otimizar o processo de anestesia odontológica. Esta inovação não foi bem aceita em prol do alto custo de aquisição e também por falta de “nome” na empresa que a lançou, no caso o grupo Brasileiro.
Na verdade, o que alavancou o crescimento desta invenção foi uma inovação incremental de retirada de todos os cabos que eram antigamente conectados a esta seringa automatizada, porém mesmo com esta inovação, a empresa Brasileira não conseguiu patentear a inovação nos Estados Unidos, demonstrando ainda a impotência do nosso país que ainda prefere importar e pagar alguns royalties do que “perder tempo” buscando inovar.
Contudo, indubitavelmente pode-se observar que o Market Pull é o maior responsável pela crescente busca pela inovação, ainda muito pouco explorada no Brasil.

De certa forma concordo sim. As inovações que decorrem da demanda do mercado são muitas vezes, senão na maioria apenas adaptações, seja em produto e/ou serviço.

O tempo de resposta, que acaba tendo que ser just in time, leva muitas vezes a adaptações, ou soluções incrementais que não necessariamente são as esperadas.

Montadoras que necessitam com urgência lançar um motor com tecnologia flex muitas vezes o fazem as pressas, e desta forma sem o desempenho esperado, com consumo elevado e problemas de injeção.

Outro caso, também na indústria automotiva são as “maquiagens” feitas em automóveis que já estão com um modelo defasado, de forma a tentar reergue-lo no mercado. Estamos acompanhando que o novo modelo do Vectra não “pegou”. A Chevrolet então, para buscar o mercado exigente deste seguimento os quais tem carros moderníssimos como o Corolla, C4 Pallas e o campeão de vendas New Civic, alterou alguns detalhes para tentar alavancar o modelo que não caiu no gosto da classe média.

Por outro lado, a inovação empurrada em geral, traz tecnologias e novidades que o consumidor não sabia que precisava (e realmente não precisava) porém depois de provar não consegue mais viver sem.

Temos que sempre pensar na frente. Parece clichê ter este pensamento, porém quando estamos na frente da necessidade do mercado, podemos lançar novidades antes de qualquer concorrente, ou ainda, se o mercado exigir antes da conclusão do projeto, estaremos preparados para lhe dar o melhor produto/serviço esperado.

A postura de transformar o já existente leva nos à um processo de evolução contínuo. Essa evolução pode ser dada por necessidade ou por simples exigência do mercado. Sendo assim, essa mesma evolução se orienta em diversas direções e muita das vezes atinge um mercado que não era o seu de costume. Esse transporte de mercado pode beneficiar esta empresa ou não pois ganhando uma nova clientela, pode se perder aos poucos a antiga.
Do ponto de vista mercadológico isso é sempre benéfico pois com mais mercadorias, mais clientes satisfeitos. A lucratividade aumentando leva a um processo do criatividade contínua findando em benefício.
Em resumo, todo tipo de inovação sofrerá uma crítica do cliente para ser ou não aceita. Isso decidirá se a mesma continua a existir ou não.

* Prof. Washington, desculpe o atraso. Espero ainda ser possível contribuir!

Concordo com texto. É mais comum a ocorrência de inovação incremental. A inovação incremental é a qualquer tipo de melhoria em um produto ou processo para atender a demanda do mercado. Embora a maioria das vezes elas sejam imperceptíveis para o consumidor ela pode gerar aumento de produtividade, redução de custos e o aumento da qualidade. E, esse tipo de inovação é o mais seguro. Essa inovação objetiva vencer a concorrência.

O processo de inovação é processo interativo, realizado com a contribuição de diversos setores de uma mesma empresa e até com outras empresas distintas. Esse conjunto de idéias, informações e conhecimentos são considerados uma importante maneira das empresas se capacitarem para gerar inovações.

As empresas inovadoras sabem diferenciar seus produtos (bens e serviços) e beneficiar-se de processos produtivos mais eficientes, conseguindo não apenas melhorar sistematicamente sua produção, como também inovar com sucesso.